Dos filhos desse Sítio Welington Andrade
Agropeça abre uma fresta na rememoração afetiva da infância que é o Sítio do Picapau Amarelo e a escancara, convertendo-a em uma janela sinistra, através da qual se revolve o solo do sítio a fim de não propriamente escavar o húmus, e, sim, remexer no esterco.
A força de uma obra bem-sucedida Irineu Franco Perpetuo
Quando a música tem real qualidade supera não só a qualidade muitas vezes duvidosa dos versos cantados, como ainda uma encenação hostil a ela
“O jardim – quase um oceano” Welington Andrade
“Um jardim para educar as bestas” precipita-se do ambiente da palavra literária para a cena – ritualisticamente instaurada, mas, pela via da ambivalência, sem fazer muita cerimônia
entrevista | O sonho como modo de fazer política e como estado de criação Welington Andrade
Exu, senhor das artes cênicas, encontra-se com um xamã yanomami
Infância como “sinônimo da míngua” Welington Andrade
“Infância”, espetáculo baseado no livro homônimo de Graciliano Ramos, constitui uma experiência em que lirismo e lucidez se enlaçam a fim de não somente falar das agruras de uma criança de outrora, como também de estender tal experiência subjetiva ao âmbito da vida coletiva
Consciência de si, consciência de ti Welington Andrade
“Eu de você”, o espetáculo que Denise Fraga apresenta pela 2ª vez em São Paulo, é uma experiência cênica que tem a grande capacidade de expressar, ora pelas tintas da comoção, ora pelas da hilaridade, o heroico no cotidiano
Das formas vivas e suas lógicas próprias Welington Andrade
“Gesto” quer exprimir as coisas, mas se recusa a falar sobre elas. Quer expressar o insólito da fábula para confrontar o sólito da vida, transformando subliminarmente a oposição em equivalência
Etnografia do corpo despossuído: hileia em andrajos, de pés descalços Welington Andrade
É como se, diante do silêncio da História e do colapso da Memória, cada corpo apresentado em cena denunciasse por si só, sinestesicamente, a violência do projeto colonialista
Quando as mulheres-búfalos adentram a floresta dos símbolos Welington Andrade
Cárcere ou Porque as mulheres viram búfalos promove uma compreensão da experiência de abandono, por parte dos poderes instituídos, da maioria da população brasileira
Allegorie der Assimilation Welington Andrade
Oder: Kommunikation zu einem Theaterpublikum