Neste dossiê, a sociologia e a psicanálise questionam o estatuto do amor exclusivo e descortinam caminhos plurais na formação dos vínculos humanos

Monogamia, ou sua recusa, não diz respeito à quantidade de parceiros – é uma decisão sobre liberdade, diz a psicóloga Geni Núñez

Apesar de a monogamia ainda ser um imperativo na nossa cultura, vivemos no meio de um processo de mudanças de mentalidade no que diz respeito às relações amorosas e sexuais

A monogamia não opera apenas como norma à qual os sujeitos devem se adequar, mas como operação que define os sujeitos, seus corpos e desejos

Pensar numa sociedade sem exploração, como projeto, exige também elaborar tensões que possam dinamizar a superação da monogamia