Noites Urbanas

As 28 narrativas do livro são ambientadas na São Paulo atual. Em seus personagens, Piza espelha as contradições, tensões e o frenesi da megalópole paulistana, como, por exemplo, na protagonista do microconto “A Rainha”: “Antes de dormir, ainda tinha tempo para checar as bolsas de valores na Ásia. Só não entendia por que diabos essa … Continue lendo “Noites Urbanas”

Em busca da emancipação Manuel da Costa Pinto

Nos últimos anos, a literatura brasileira procurou criar uma linguagem que a emancipasse de suas determinações históricas e da ideia de “formação”

Retratos Imorais

Depois de conquistar o Prêmio São Paulo de Literatura com o romance Galileia, Ronaldo Correia de Brito retorna ao conto, gênero que o consagrou. Não há uma unidade aparente nas 22 narrativas que compõem Retratos Imorais. Aparente. A forte presença das imagens (fotográficas, cinematográficas…) permeia os relatos sobre personagens entregues às suas muitas tensões e … Continue lendo “Retratos Imorais”

Retornar com os Pássaros

Tomá-lo como um típico romance, conforme indica a capa, seria uma armadilha. O terceiro trabalho do mineiro Pedro Maciel é antes um convite a deparar-se com o novo, sob pena de demolir os pilares dos gêneros. Para construir sua prosa vertiginosa, Maciel lança mão de técnicas e recursos gráficos diversificados (passagens em itálico, em negrito), … Continue lendo “Retornar com os Pássaros”

Patíbulo e perdão Flávio Ricardo Vassoler

O fuzilamento de Marco Archer, na Indonésia, e as contradições apreendidas por Dostoiévski para um mundo que se distancia radicalmente das noções de evolução moral e eternidade.

A teogonia de Hesíodo

Hesíodo e Homero estão nos umbrais da história grega e foi como aedos que compuseram suas canções transmitidas de geração a geração   Muitos séculos antes de se adaptar a escrita fenícia à língua grega e de se criar assim esse prodigioso instrumento de comunicação, que é o alfabeto, os aedos gregos já compunham e … Continue lendo “A teogonia de Hesíodo”

Poesia em pleno vigor

Após hiato de 11 anos, Ferreira Gullar lança o inédito Em Alguma Parte Alguma

ONG quer banir “A Divina Comédia” por racismo

Ela diz que obra é inadequada para as escolas italianas

Fome

Sérgio Tavares* Talvez seja este o momento inimaginável, onde sinto que, pela primeira vez, posso interromper a cena, levantar-me e me vestir, mandá-lo embora. estancar esta ânsia e me preservar, por uma única vez, da devastação que sucede o gozo, sem medo do embrutecimento ou da reação hostil. Entretanto, apesar do desinteresse dele, da debilidade … Continue lendo “Fome”

A poesia portuguesa no século 20 Gastão Cruz

A poesia contemporânea portuguesa na visão de um dos seus maiores expoentes

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