As nossas mestras: mulheres que abriram caminho nos estudos feministas e de gênero

As nossas mestras: mulheres que abriram caminho nos estudos feministas e de gênero
Cecilia M. B. Sardenberg, Carla Rodrigues e Heloísa Buarque de Almeida (Fotos: Reprodução/Paula Giolito/Carolina Bezerra)
  Entrevistamos aqui algumas das pioneiras nos estudos feministas de gênero no Brasil, para que elas dividam conosco um pouco de suas trajetórias enquanto intelectuais engajadas que abriram caminho para que surjam novas pesquisas e contribuições para a teoria feminista. Convidamos três acadêmicas que publicaram, lecionaram, orientaram e coordenaram núcleos de pesquisa ligados aos estudos feministas e de gênero em universidades públicas brasileiras, as nossas mestras. É evidente que há muitas outras pioneiras que se destacam e a quem gostaríamos de ouvir, portanto entendam esta entrevista como o início, ou quem sabe o meio, de uma conversa que atravessa gerações, e não pretende dar conta da totalidade de vozes dissonantes que compõem este precioso arranjo, que são as teorias feministas e de gênero. Como método, fizemos três perguntas em chave aberta: uma relacionada aos caminhos trilhados, outra às contribuições teóricas aqui tratadas e, por último, uma sinalização de perspectivas. Dispomos as respostas como se fosse uma conversa assíncrona, entre três interlocuções potentes. Apresentamos a vocês as autoras, e em seguida vamos para as perguntas. Cecilia M. B. Sardenberg é professora titular (aposentada) de Antropologia, professora permanente de Teoria Feminista do Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismos - PPGNEIM, da Universidade Federal da Bahia (UFBA). É uma das fundadoras e pesquisadora permanente do NEIM - Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher, e sócia-fu

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