Miscelânea erudita

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Marília Kodic

Hits como No Woman, No Cry, imortalizado por Bob Marley, Kiss From a Rose, do inglês Seal, Bring me to Life, da banda americana Evanescence, e Who Wants to Live Forever, clássico do Queen, são algumas das músicas regravadas pela cantora Katherine Jenkins. Até aí, nada fora do comum – não fosse o fato de a britânica ser cantora de música clássica. Com seis de seus sete álbuns tendo alcançado o primeiro lugar no UK Classical Chart (Parada de Música Clássica do Reino Unido) , a mezzo-soprano de 31 anos é atualmente a mais vendida do gênero no Reino Unido. Agora, ela vem ao Brasil pela primeira vez, para um único show na capital paulista.

CULT – Quantas vezes você esteve no Brasil, e o que acha do país?

Estive no Brasil diversas vezes – talvez três ou quatro. Amo o país e as pessoas. Todas as vezes em que estive aí, me senti muito acolhida, e estou muito animada em retornar para a minha primeira turnê.

O que acha de críticos de música clássica que dizem que você não é uma cantora de ópera?

Concordo – não sou uma cantora de ópera e não me denomino assim. Estudei na Royal Academy of Music, em Londres, então prefiro ser chamada de artista clássica de cruzamento. Pessoalmente, não ligo para críticos puristas – eles discordam com o fato de fazermos música clássica mais popular e acessível. Acho que essa música deveria ser para todos.

Como você escolhe as músicas pop que grava, como Kiss from a Rose, do Seal, No Woman, No Cry, do Bob Marley, e Bring me to Life, do Evanescence?

Tento escolher músicas que acredito que irão funcionar bem com uma orquestra. Tento pegar uma música que amo e dar a minha própria interpretação. No Woman, No Cry, na verdade, foi uma sugestão do meu produtor David Foster – nunca imaginei regravar Reggae!

Com que cantores você gostaria de fazer um dueto?

Tenho sorte, pois sempre quis cantar com [Sandro] Botticelli e [Plácido] Domingo, e pude fazê-lo muitas vezes. Talvez seja divertido fazer um dueto com alguém de outro gênero, como Michael Bublé, Lady Gaga ou Adele.

Está trabalhando em algo novo?

Estou no processo de fazer um novo álbum, que deve sair em alguns meses. Também estou continuando a turnê e monitorando popstars que cantam ópera com [o tenor mexicano] Rolando Villazon em uma série de TV chamada “Popstar to Operastar”.

Como será o show no Brasil?

Cantarei uma seleção de músicas de todos os meus CDs, especialmente Believe (2009). Cantarei desde árias de ópera a música religiosa, folk, trilhas sonoras, músicas teatrais e versões clássicas de pop – tudo com uma orquestra ao vivo. E, é claro, haverá muitos vestidos!

Onde: Teatro Abril – Av. Brigadeiro Luís Antônio, 411, São Paulo (SP)
Quando: 19/7, às 21h30
Quanto: R$ 100 a 400
Info.: (11) 2846-6060

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